19 de nov. de 2011

Nada Não

Bem-vindo ao nada
Ninguém te ama
Ninguém te deseja
Ninguém se importa com você
Ninguém te nota
Você é apenas uma anedota

16 de nov. de 2011

De Mais Ninguém


Cabeça vazia
Livro no travesseiro
Vontade de mais


Telefone chamou


Ela na linha


Ruas
Passos
Abraços


Agora ela é minha

9 de nov. de 2011

É


É tudo nada
Já estou farto desse fardo
Como o pobre do seu saldo


É tudo nada
Resguardo-me mas não escapo
Como fiapo em tecido blindado


É tudo nada
Fato consumado
Como o que restou do fogo apagado


É tudo nada
Vida revirada
Como a gaveta no meu quarto


É tudo nada
Sonho remendado
Como a sutura no meu braço


É tudo nada
Amor reprovado